Trechos do texto de Ricardo Bayer Battistotti
De acordo com a pesquisa do primo Ricardo, podemos apreciar a qualidade e o detalhe das informações sobre as famílias de Tijucas. Seguem alguns trechos que envolvem os Büchele:
"João (Henrique) Bayer era magro, pouco comia, calçava botas e andava sempre bem trajado. Na visão da pequena Victória Tharcila da Índia Büchele Fernandes, depois Schauffert, ele era um homem imponente."
"E que o nome da Dona Bem-Bem, (mãe de Eulina, Isabel e Edgar), era Tharcilla Varela Melin, depois Büchele, depois Gottardi. Organizava as festas do Espírito Santo, produzia os famosos cartuchos coloridos com papel de seda, cheios de amendoim doce. Ela, ainda, telefonava para o Senhor Antonio Gallotti, então presidente da Light, no Rio de janeiro, e pedia um “dinheirinho” para a compra de cobertores que eram distribuídos aos mais pobres no outono."
"Antônio Bayer, nascido em 13 de Junho de 1906, líder comunitário, em 10 de Julho de 1957 fundou a Sociedade Musical Tijuquense e, cinco anos antes, em 1952, os salões do conhecido Tijucas Clube. Foi seu primeiro presidente. Comerciante e industrial foi ainda Tabelião de Títulos e Documentos. Na juventude foi jogador de futebol, na posição de goleiro. Junto com diversos companheiros, de pá e enxada em punho, construíram o campo de futebol do Esporte Clube Tiradentes. Gostava de teatro e atuava em algumas peças como ator amador. Casou-se com Eulina Büchele, nascida em 25 de Dezembro de 1908. Tiveram quatro filhos: Maria do Espírito Santo Bayer, Wilfredo Marcos Bayer, Bernadete Bayer e Ernani Bayer."